A CONDESSA SEM CHETA

A CONDESSA SEM CHETA
MY BOOK

Sunday 27 October 2013

SOU O FRAGMENTO ESPALHADO, NO UNIVERSO CRIADO


Quero dizer a quem lê minha escrita, que ela não é para eruditos.
Ela é humilde. Mas não é direta. Tem mensagens, pelo meio, escondidas. Todos a podem ler porque, no fim, só não a irá entender, todo aquele que se achar erudito.

Sou autodidata. Formei-me na vida. Nas livrarias. Em todos as páginas que li. Desde a filosofia antiga até aos autores consagrados, tudo li, tu devorei. Até que me formei. Minha mente, sempre atenta, separou o que eu necessitava do que era supérfluo.
 Devagar, levou-me àquilo de que gostava.

Escrevo para gente como eu. Para si, que é anónima, sincera, com necessidade de saber e que não gosta de desperdiçar o seu tempo.
E muitos são aqueles que, como eu, pensam.
Então, estudei a forma de chegar a muita gente. Foi aí que se deu o clique. Num repente, decidi que iria escrever para outras gentes!
Eu tinha recados para dar.
Mas vivo sozinha, comigo.
O meu dia é preenchido entre caminhar, escrever e divulgar. Já nasceu comigo este enigma da escrita. E a paixão pela leitura e também pela aventura.
Embora mulher, sou diferente da maioria das mulheres. Não gosto de perder tempo. Não sou tagarela e não aprecio os gostos de muitas delas. Não gosto de limpar o pó.
Mas gosto de estar só.
 Gosto de viajar no tempo e conhecer outras gentes. Nos intervalos escrevo, invento.
Tenho, em mim, algo de extraordinário. Minha mente, descontente, está sempre a desafiar-me. Já tentei tudo. Desde cozinhar, bordar, pintar e até, no campo, trabalhar. Mas de todas as tarefas, aquela que mais sinto é a minha escrita. Por isso escrevo. Diálogo direto para qualquer intelecto.

Não sou passiva, não! Nem tão-pouco indiferente! Por isso escrevo com a força de um dragão. É algo que comanda a minha mão.
 Não precisei de universidade para saber o que era a diversidade. Escrevo prosa destinada à rosa e ao poeta maldito que, nesta sociedade, é proscrito.

Mas não sou erudita!

Um erudito tem a mente fechada. Carece da universidade.
Um erudito necessita de fazer consultas para elaborar um discurso.
Melhor fora que estivesse atento, ouvindo a mente, à sua frente.
Um erudito carece de exibir um papel carimbado, para mostrar que é letrado.
Com uma palavra, um erudito faz um bordado. Para deixar um recado.
Tentando ser crítico, quem quiser o ler, necessita de um dicionário. Para o entender.
Um académico não tem paixão. Escreve por obrigação.
Nada mais sabe fazer. Mas critíca quem souber mais do que ele.
É alguém que veste bem. Tem o ego cheio, no seu meio.

Assim, aqui deixo o que penso sobre eruditos, académicos ou catedráticos.
Muita gente mais inteligente anda, por aí, perdida. Por não saber que tem, consigo, as chaves do segredo.
Nem todos podemos ser doutores. De tudo é formado o mundo.
O nosso lugar é aquele onde nosso o coração bate, devagar.
Todos nós temos os nossos talentos. Por isso, a todos os que me leem lhes peço que descubram o vosso segredo.
Se, por acaso, encontrarem dentro da minha escrita algo que vos incentive, no vosso presente, algo que vos possa fazer sentir ou reviver algo agradável vivido em vossas vidas, então já valeu a pena esta minha conversa com Deus.
Eu sou a enseada
E a  sua entrada;
Eu sou os espinhos
E os caminhos;
Eu sou as correntes
Que há nos meus rios;
Eu sou a pura alegria
Que contagia.
Eu sou de todos
E não sou de ninguém.
Eu sou o momento
E sou alguém.
Eu sou aquela que se não detém.
Eu sou tudo, enfim,
E serei nada, por fim.
Mas sou fragmento espalhado, no universo criado.
Faço, de minha prosa, recados pungentes. Que vão ao encontro das gentes. Tudo o que sei, tudo o que faço, é um acto de amor. Embrulhado em laços de humanidade.

Queria que soubessem, aqueles que me leem, que sou normal. Apenas mais atenta. Dentro do vendaval.

Autora: Joaquina Vieira

25/10/2013



Saturday 19 October 2013

SEGREDOS ( FILOSOFIA DA ALMA )


Sobre a filosofia da alma, hoje muito em voga, muitos são os que a ela se dedicam, mas poucos os que compreendem o fenómeno. É sobre este tema que quero falar.

Depois de ler muito sobre o assunto, aderi à minha filosofia. A da alma.
Sempre senti em mim uma certa diferença em relação ao meio onde estava inserida.
 Procurei muito, li muito, até encontrar a paz para mim.
Encontrei-a dentro desta filosofia, quando percebi que a diferença estava na minha alma. Contestava tudo e todos. Um dia percebi que, sendo eu humana, existia dentro de mim, outro ser que me ajudava a tomar atitudes. A força vital. Dediquei-me a explorar-me! Anotei meus sonhos. Durante anos fiz psicografia e explorei a meditação. Constatei que, muito naturalmente, entrava no estado alfa. Acreditei que era um canal para um outro ser que vivia comigo, designado por “alma” ou “espírito”.
Passei por muitos grupos esotéricos. Todos eles me deram grandes lições. Cheguei a um ponto em que algo me dizia que eu não precisava daquilo. Tudo era inato, em mim. Assim, dediquei-me à filosofia da alma através da minha própria experiência.
Aprendi a ler nos olhos das pessoas.
Aprendi a distinguir a mentira da verdade.
Aprendi, através da meditação, a ver auras.
Neste percurso, encontrei o reike. Essa sabedoria, tão antiga, modificou a minha vida, para melhor.
Comecei a ver o que não via antes.
Desenvolvi a minha intuição.
Passei a aceitar, como verdade, tudo aquilo que sinto.
Desenvolvi a lei do desapego.
Apesar de tudo isso, entendo que a minha verdade não serve para os outros. A verdade só serve para quem nela acreditar.
Através de estudos e facilidade de acesso a vidas passadas, vislumbrei que vivi na segunda guerra mundial. Que fui uma enfermeira judia e que sofri os horrores do holocausto. Soube, também, que todas as pessoas que morreram no holocausto tiveram a oportunidade de voltar a reencarnar, logo a seguir.
A guerra terminou em 1945 e eu nasci em 1950. A partir de 1975, nasceram muitas almas especiais, crianças chamadas “Índigo”, que hoje são jovens muito mais conscientes em relação ao mundo em que vivem.
 Durante anos, era uma apaixonada por tudo que dissesse respeito á 2ª guerra mundial. Li todos os livros que encontrei. Vi todos os filmes, sem nunca entender o porquê dessa atracão! Só muito mais tarde, já depois de ter o reike, tive oportunidade de visitar o campo de extermínio de Auschwitz. Senti-me a voltar a algo que estava esquecido.. Eu conhecia tudo aquilo. Percebi, então, a minha obsessão por todo esse período. O meu mal-estar foi tal que vomitei e fiquei doente.
Com todos os conhecimentos que adquiri sobre a guerra e depois de visitar vários campos de concentração na Alemanha, Polónia e Republica Checa, encontrei paz e passei a ter um melhor compreensão do muito que minha alma sofreu nessa reencarnação. Aos poucos, foi-se desvanecendo esse mau estar.
Soube, mais tarde, que eu era uma alma muito velha e que já não necessitava vir à Terra. Mas vim, por vontade própria, com a missão de ajudar os outros. Penso que já cumpri essa minha missão.
Hoje sinto-me em paz, a nível espiritual. A nível terreno, sinto-me calma porque entendo o meu percurso, aqui.
Se resolvi escrever este relato foi porque nada tenho a esconder, neste mundo de loucos. Estou no meu percurso. Sou ainda uma estudante da alma. Os verdadeiros segredos, esses, ainda não estou preparada para os conhecer.

Minha intenção ao escrever este texto, era a de poder ajudar outras pessoas que possam vir a passar pelo mesmo que eu passei.

Autora: Joaquina Vieira
03/05/2012

PUBLIQUEI CENTENAS E CENTENAS DE PROSAS E POESIAS. CANSEI-ME DE SER ROUBADA E ATÉ VÍTIMA DE TÉCNICAS MALICIOSAS QUE ME INVADIRAM O COMPUTADOR. ESTOU A FAZER UMA PAUSA, SEM DATA PREVISTA PARA A SUA FINALIZAÇÃO. ENTRETANTO, JÁ ESCREVI CERCA DE 1500 PEÇAS QUE GUARDAREI PARA O FUTURO.