A CONDESSA SEM CHETA

A CONDESSA SEM CHETA
MY BOOK

Friday, 13 April 2012

RIO DA ALMA - AROMA DE AMOR



És a brisa, és o vento,
Trazes o aroma do amor.
Brisa e vento do afecto
Que minora toda a dor.
Que, de puro e belo, encanta
A mente, a alma, os sentidos,
Da alma gémea que viste,
No teu caminho, encontrada.
E nas suas horas sombrias
És o Sol que, para ela, brilha.
Porta aberta, o teu coração,
Que sorri, ao sorrires para ela.
Saúda o amor, dá graças à vida
Que, algures, na tua jornada,
Nas serranias que escalaste,
Nos rios que transpuseste,
Sem o procurares, o achaste.
Com passo firme e decidido,
Te destinas para desabrochar
A flor que há dentro dela.
Olha o Sol, ao raiar, pela manhã,
E escuta o despertar do galo
Que anuncia a alvorada,
Certo de que o amanhecer
Se repete em cada dia.
Assim é a tua certeza                                
De que, por fim, te encontras
 No ponto mais alto, no topo,
Da montanha do amor.
És a semente de luz
Que a Terra mãe abençoa.
E se Deus criou a quem queres,
A concebeu para a encontrares.
Do teu ser brotou a vida,
Em ti, ser incompreendido.
Ser, pela Lua, rasgado,
Mas que ilumina e embala
A canção, pelos dois, dançada.
Leva-a, pela vida, de mansinho,
Para montanha ou para o riacho.
Canta. Canta-lhe a canção preferida,

Conforta-a, dá-lhe o teu regaço.


Autora: Joaquina
14/04/2012