Uma Primavera no Verão;
Que me desse inspiração;
Vontade para ensaiar as mãos.
Queria escrever, escrever.
Deus escutou meus apelos!
Deu-me letras, deu-me voz.
Afagou meus cabelos.
Deu-me a ternura para amar
E a veia de poeta.
É o mesmo que rezar.
Mostrei-lhe minhas mãos
Que bailam, como andorinhas.
Sabem, também, mendigar
Se me sinto pobrezinha
Deus, atento, escutou:
Meus versos feitos de amor;
Cantos, quadras, sonetos;
Poemas longos e discretos
Que falam de pranto e dor
Mas Deus nada disse!
Sincera, neste querer, gritei:
Se não puder versejar,
Vou vivendo só para amar.
Assim serei, até morrer.
Por: Joaquina Vieira
24/04/2011
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