Sobre a filosofia da alma, hoje muito em voga, muitos
são os que a ela se dedicam, mas poucos os que compreendem o fenómeno. É sobre
este tema que quero falar.
Depois de ler muito sobre o assunto, aderi à minha
filosofia. A da alma.
Sempre senti em mim uma certa diferença em relação ao
meio onde estava inserida.
Procurei muito,
li muito, até encontrar a paz para mim.
Encontrei-a dentro desta filosofia,
quando percebi que a diferença estava na minha alma. Contestava tudo e todos.
Um dia percebi que, sendo eu humana, existia dentro de mim, outro ser que me
ajudava a tomar atitudes. A força vital. Dediquei-me a explorar-me! Anotei
meus sonhos. Durante anos fiz psicografia e explorei a meditação. Constatei
que, muito naturalmente, entrava no estado alfa. Acreditei que era um canal
para um outro ser que vivia comigo, designado por “alma” ou “espírito”.
Passei por muitos grupos esotéricos.
Todos eles me deram grandes lições. Cheguei a um ponto em que algo me dizia que
eu não precisava daquilo. Tudo era inato, em mim. Assim, dediquei-me à
filosofia da alma através da minha própria experiência.
Aprendi a ler nos olhos das pessoas.
Aprendi a distinguir a mentira da
verdade.
Aprendi, através da meditação, a ver
auras.
Neste percurso, encontrei o reike.
Essa sabedoria, tão antiga, modificou a minha vida, para melhor.
Comecei a ver o que não via antes.
Desenvolvi a minha intuição.
Passei a aceitar, como verdade, tudo
aquilo que sinto.
Desenvolvi a lei do desapego.
Apesar de tudo isso, entendo que a
minha verdade não serve para os outros. A verdade só serve para quem nela acreditar.
Através de estudos e facilidade de
acesso a vidas passadas, vislumbrei que vivi na segunda guerra mundial. Que fui uma
enfermeira judia e que sofri os horrores do holocausto. Soube, também, que
todas as pessoas que morreram no holocausto tiveram a oportunidade de voltar a
reencarnar, logo a seguir.
A guerra terminou em 1945 e eu nasci
em 1950. A partir de 1975, nasceram muitas almas especiais, crianças chamadas
“Índigo”, que hoje são jovens muito mais conscientes em relação ao mundo em que
vivem.
Durante anos, era uma apaixonada por tudo que
dissesse respeito á 2ª guerra mundial. Li todos os livros que encontrei. Vi
todos os filmes, sem nunca entender o porquê dessa atracão! Só muito mais
tarde, já depois de ter o reike, tive oportunidade de visitar o campo de extermínio
de Auschwitz. Senti-me a voltar a algo que estava esquecido.. Eu conhecia tudo
aquilo. Percebi, então, a minha obsessão por todo esse período. O meu mal-estar
foi tal que vomitei e fiquei doente.
Com todos os conhecimentos que
adquiri sobre a guerra e depois de visitar vários campos de concentração na
Alemanha, Polónia e Republica Checa, encontrei paz e passei
a ter um melhor compreensão do muito que minha alma sofreu nessa reencarnação.
Aos poucos, foi-se desvanecendo esse mau estar.
Soube, mais tarde, que eu era uma alma muito velha e que
já não necessitava vir à Terra. Mas vim, por vontade própria, com a missão de
ajudar os outros. Penso que já cumpri essa minha missão.
Hoje sinto-me em paz, a nível espiritual. A nível
terreno, sinto-me calma porque entendo o meu percurso, aqui.
Se resolvi escrever este relato foi porque nada tenho
a esconder, neste mundo de loucos. Estou no meu percurso. Sou ainda uma
estudante da alma. Os verdadeiros segredos, esses, ainda não estou preparada
para os conhecer.
Minha intenção ao escrever este texto, era a de poder
ajudar outras pessoas que possam vir a passar pelo mesmo que eu passei.
Autora: Joaquina Vieira
03/05/2012
PUBLIQUEI CENTENAS E CENTENAS DE PROSAS E POESIAS.
CANSEI-ME DE SER ROUBADA E ATÉ VÍTIMA DE TÉCNICAS MALICIOSAS QUE ME
INVADIRAM O COMPUTADOR. ESTOU A FAZER UMA PAUSA, SEM DATA PREVISTA PARA A SUA
FINALIZAÇÃO. ENTRETANTO, JÁ ESCREVI CERCA DE 1500 PEÇAS QUE GUARDAREI PARA O
FUTURO.