Tua alma é a guia,
Da minha que perdeu a meta.
Goza bem teu fulgor
E não te Iludas com outros amores.
No delírio de entregares,
Fazes tuas tenções.
Futilidades são abrigo,
De enganos instáveis.
O marialva acredita
No seu potencial decadente,
Na astúcia da sua tradução.
Cai na ruína redobrada,
Nas inúteis utopias,
Pesarosas venturas.
Anseia com tal ilusão
Que excede a sua força
Genuína das idades...
Aventurados da fortuna,
Juntamente, com fugazes
Serviçais senis, fingidos, astutos
Seu dono, passador temerário,
Diz-se insubornável.
Pétalas no chão, em botões,
Para todos, aos trambolhões.
Por: Joaquina Vieira
19 Fevereiro de 2011-02-19