A CONDESSA SEM CHETA

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MY BOOK

Sunday, 11 December 2011

O CAMINHANTE DE CASSIOPEIA


                            Já se avista, pleno de energia,
Desbravando sonhos de ninguém.
As estradas são suas companheiras
E os trilhos, suas aventuras.
Ele quer o mundo, inteiro,
Para nele se misturar.
Nasceu, com a alma perdida,
Neste planeta adormecido.
Terá caído de Cassiopeia
E, por aqui, se perdeu?
Sendo diferente, entre os diferentes,
Deixa, em tudo, os seus recados.
Sozinho, desbravou caminhos,
Passeando-se por entre árvores,
Alheando-se sobre as nuvens que passam.
                      Olhos abertos, distraído, mente desperta,
                              Dos desafios e perigos não deserta.
          Com o calor da natureza se funde,
Para radiografar o seu mundo.
Andar apressado, fitando o tempo,
Na Terra quer deixar semente,
Obra para outra gente.
Faz seus planos mentais
Para os divulgar aos demais.
As células, sempre em confronto,
Tiram-lhe, de todo, o sono.
Para ele, é uma perca de tempo
Dormir de olhos fechados.
É um ser inquieto, por natureza,
Que, neste planeta, aconteceu
E que na minha vida, desceu.

Autora: Joaquina Vieira


11/12/2011

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