De mim para ti,
Sorrio
E afugento a noite escura.
Entrelaço os dedos
E escapam-se as sombras
De mim para ti,
Estrelas transformam-se em sóis.
De mim para ti,
O silêncio que as linhas das minhas mãos permitem.
De mim para ti,
Lá fora,
No espaço que nos desenha a alma,
Um rouxinol, cantarolando,
Salpica, de cores, a madrugada.
De mim para ti,
O som de uma harpa na noite escura,
Desenhando recantos iluminados.
De mim para ti,
O cansaço do olhar
Que permite
O sonho aconchegado,
Partilhado que,
De mim para ti,
Nos devolve ao infinito.
Por: Joaquina Vieira
04/06/2011