É a felicidade que chega,
Na porta entreaberta ao frio,
No escorrer gelado das lágrimas
Que, do fogo passado,
Realizaram profecias.
É, ainda, o arrepio na madrugada
E a chegada, nunca antes anunciada,
Daquela pequenina estrada,
Nunca vista,
Qual erva na borda do caminho.
O ombro desconhecido,
O vulto amigo, pressentido.
Visto-me dela
E caminho.
Dispo-me dela
E retorno ao caminho.
Pequenina estrada
És o único sentido.
Sigo-te, de olhos cegos,
Com mil sentidos despertos.
Preencho-me, de nada,
Ansiando as madrugadas.
POR: JOAQUINA VIEIRA
04/06/2011
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