A CONDESSA SEM CHETA

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Sunday 27 February 2011

NA MARÉ DA SUPOSIÇÃO



As horas custam a passar.
Em meu desassossego
Passam, lentas,
Metódicas, ordenadas.
São suplício de insónia.
Vi o teu olhar marcado pelo silêncio.
Alma e coração discordam na melodia.
Mas que amargura
Não chegar o novo dia!
Há confusão de embaraço!
Quando andas na tua lua,
Recusas minha imensidade?
Anseio o pôr-do-sol.
Pela clareza do dia
Ou pela lua, nua,
Sempre certa e clara.
Na maré da suposição
A hora vem, certa e fria.

Por: Joaquina Vieira
20/01/2011


19 Fevereiro 2011-02-19

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