A CONDESSA SEM CHETA

A CONDESSA SEM CHETA
MY BOOK

Monday, 14 February 2011

NÃO SOU, NÃO




Para ti vai o meu sorriso
O que escrevo aqui, não é dedicado
A ninguém, em especial.
Eu sou assim.
Solto as frases que trago dentro da sacola.
Gosto de histórias de amores impossíveis.
Tenho paixão pelo sol e pela lua.
Eles tocam-se em espaços longínquos.
Aprendi a utilidade das palavras.
Elas servem os sentimentos,
Para aprender a sonhar.
Eu sou uma sonhadora.
Alguns podem pensar que sou poetisa,
Pelas palavras que escolho.
Não sou, não!!.
Ser poeta é pedir desculpa às palavras,
É saber usá-las, é senti-las.
O acto de escrever poesia
Transforma-nos em seres livres,
Verdadeiramente livres.
Agradeço a todos os que por aqui passam,
Neste meu espaço.
E o que a vida nos trás…
Ela é linda, culta, inteligente.
É minha estrela cadente.
Como ela eu queria ser
Tímida, gaga, medrosa.
Mas a vida, por vezes, é cruel.
Tudo parece nos querer levar.
Mantém-se na sua altivez
E, por vezes, é arrogante,
Não deixando espaço à segurança.
Mesmo assim ela se mantém
Será sempre bela, para mim.
O que me fere e dói
É a falta de consciência,
Do saber, do estar, do amar.
Do dizer…
Num rasgo de consciência
E porque me lembro que existo,
Nunca serei uma daquelas que desiste

13/02/2011


AUTORA: JOAQUINA VIEIRA

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