Vem, a mim,
Mata a minha saudade.
Neste grande desafio,
Onde se perdeu a maldade,
Meus braços reclamam
O abraço esperado.
Meu coração grita
Por ti, meu desejado.
Não cabe no meu peito,
Este amor imerso,
Que espera o reencontro.
Teu corpo, meu barco,
Refugio das tempestades,
Onde o tempo me não derruba.
Por ti vivo no solo molhado,
Pelo mar por ti alcançado.
Onde a vida nos espreita,
Como numa rua estreita,
Onde custa a passar.
O tempo de espera
Que, em mim, deixei ficar…
Faço sonhos na tua ausência
Em que me vejo a divagar.
Vamos queimar na fogueira,
Folhas soltas, despegadas,
Na história mergulhadas.
Dos tempos de aventura
Aqui só quero deixar
Este meu testemunho.
Do meu corpo apaziguado,
Das tormentas que passaram.
Deixar também no momento,
Tudo aquilo em que assenta,
Este nobre sentimento
A que se chama saudade.
POR: JOAQUINA VIEIRA
30/06/2010
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