As flores abrem-se, para mim,
E sorriem para quem passa.
Repartem os seus aromas,
Libertam-se nas asas
Do cavalo branco, alado.
Daqui sinto os seus odores,
Vejo os telhados de Lisboa,
Olho outros olhares.
Circulo pela cidade,
Cuidando meus passos.
O Sol, vindo no espaço sideral,
À minha mente vem bater.
Desperta palavras solenes,
Sorrisos espontâneos,
Coisas banais.
Dentro de mim bate um coração, a compasso,
Onde nascem os laços
Que aqui me vêm prender.
É uma melodia a vibrar!
Sobrepõe-se aos acordes da guitarra a chorar.
Multicolores são meus desejos, ao festejar.
Criei meus dias coloridos, dentro do nada.
Pertenço ao Universo
Onde me consigo situar.
Cruzam-se comigo mentes escravizadas,
Olhos postos no chão, pelo nada.
Sou pedaço dos restos de uma estrela cadente…
Campos expressivos abrem a estação,
Como a alegria que brota de meu coração.
Como um sopro de alento
Vêm os dias aquecer o meu corpo
Como um sopro de alento
Vêm os dias aquecer o meu corpo
De caneta em riste, meu braço abraça
Prosa e poesia.
É como que algo que me toca à mente,
Que faz com que esteja presente.
Mesmo que o verso não rime,
Não sou triste. Não?
Sou apenas consciente
Da minha própria decisão.
Passeio-me por espaços vazios
Onde ninguém quer entrar.
Aqui, sentada, eu ponho-me a filosofar.
Sou um ser solitário,
Como solitária é minha mente.
Tudo para trás irei deixar.
Para ser livre, eternamente.
Por: Joaquina Vieira
6/03/2011
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