Quero-te, até não saber estar,
Até meu peito se romper.
Dói-me o espírito de tanto sofrer.
Quero-te, até me esgotar, a chorar.
Quero-te, a ti, que não me sabes abraçar.
Quero-te, tanto, em sofrimento tal,
Que não sei criar-me mais mal.
Porque eu, assim te vejo,
Como tu, assim não me vês,
Quero-te tanto que posso afirmar
Que nunca te irei esquecer.
Porque, de tanto te querer,
Tal a acontecer significaria
Que eu própria me finaria.
AUTORA: JOAQUINA VIEIRA
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