A CONDESSA SEM CHETA

A CONDESSA SEM CHETA
MY BOOK

Monday 25 July 2011

MIRAGENS



Entro em miragens,
Onde encontro imagens
Que, dentro do meu peito,
Se debatem, sem jeito.
Aquietam-se, finalmente,
Na minha angústia latente,
Onde não entra mais gente.
A tormenta que, de mansinho,
Em meu peito bate
E, até doer, me arrebata.
Nela construí meu ninho,
Dentro do tempo, caminho.
As folhas soltas, as ato,
E alinhavo os cadernos
Do livro do sonho eterno.
No meu universo criado,
Planto flores de jasmim.
Juntam-se flores do prado,
Às flores do meu jardim.
Fios de cordel se soltam,
Numa tristeza sem fim.
Batem-se, chorando por mim,
Em lutas que, sempre, voltam.

Por: Joaquina Vieira

 12/01/2011

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