A CONDESSA SEM CHETA

A CONDESSA SEM CHETA
MY BOOK

Monday 25 July 2011

POETISA


Ser poetisa é,
Descrever a dor e a cor.
É ser beijada pela brisa
Com palavras e magia.
É bendizer o amor
E querer ser gente,
Vivendo à luz do dia.
É adormecer no desconhecido
E acordar na madrugada,
Sentindo-se tudo,
Sabendo-se nada.
É descrever, simplesmente,
Os feitos de outra gente.
É, simplesmente, a escrita amar
E de tudo e sobre nada, falar.
É ser alma incandescente,
Em palavras de fogo,
Sem pensar….
Sou quem sonha, um dia,
Vir a amar…
O Universo…
Que, de mim, faz presente.
Não vou permitir mediação,
Com o passado…
Vou esperar, ansiosa,
Minha essência….
Ser poetisa,
É ser livre de correntes,
Quebrar o medo, mantendo a calma.
É lançar ao vento, vozes descontentes
Para, em seguida, levantar a alma.
É ser flor, é ser ave,
Ser borboleta e ser Lua.
É ser Sol, na bruma,
Dançando e tocando,
A mais amena melodia.
Ser poetisa é cair,
Perdidamente apaixonada.
É ser louca, parindo a dor,
Tendo, no mundo, o coração quebrado
E curá-lo com letras de amor.
Ser poetisa é ser matriz!
É nascer de novo
E dar à alma, liberdade, sem medo.
É, do grão, fazer searas, para o povo.
É guardar todos os seus segredos.
Ser poetisa é tocar a mão de Deus,
Ser uma luz na escuridão.
É nunca dizer adeus,
É repartir o coração.

Por: Joaquina Vieira

13/07/2011

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