A CONDESSA SEM CHETA

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Tuesday, 11 January 2011

RIOS DA ALMA - POEMA DA DESILUSÃO



Angustiante desilusão, entre paredes fechadas.
Aqui me encontro com o sabor de amargura gelada.
No tributo da união onde pendurei meus sonhos,
Ando agora à deriva, sem saber onde ficar.
Tanta desilusão mata a minha paixão, que não mente.
Nas gélidas noites de Inverno,
Nas noites de Lua cheia,
Chorei lágrimas inocentes que no meu peito derramei.
E agora?
Vem a desconfiança instalar-se, num lago fundo demais.
Dentro dos meus sonhos ainda mora o amor,
Assim como a minha alma.
Mas os tempos são de vivência,
De tristeza e de aprendizagem.
Que venha meu eu interior salvar-me.
Agora, num trono sem rei, me sento.
Vem, nas noites longas,
O sono ausentar-se,
A tristeza instalar-se.
Mas eu sei que todas as agruras irei superar.
Minha vida é feita de sustos,
De mensagens por entregar.
Sou mulher e sou, entre todas as minhas amigas,
A primeira de todas elas.
Não sinto, agora, a força que alguém,
Um dia, me roubou.
Mas vou voltar emergir, mais forte.
Disso estou certa.


AUTORA : JOAQUINA VIEIRA


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