Contemplo teu rosto sorridente
Desnudo a tua timidez natural.
Só eu intuo o que sentes,
Só eu sei o que te vai na alma.
Mas, quando, ao despertar,
Apalpo o teu lugar vazio,
É a mim que contemplo,
E a mim que vejo só, sombria.
Falta-me quem devia, comigo, estar.
É no silêncio escuro da noite
Que confundo os dias bem vividos.
Amor, recorda esses tempos idos,
Por eles te rogo que voltes,
Antes que nasça mais um dia.
O mundo, lá fora, vai recomeçar
O nosso amor deve renascer.
Ele pede para ser habitado.
27/01/2010
AUTORA: JOAQUINA VIEIRA
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