É hora de marchar
Por dentro de pradarias.
Fazer do caminho uma ode
E, dos teus braços, meu ninho.
Quando sobreveio a tua crise
Estava eu na meia-idade.
Por ela passei, solitária.
Pensamentos tumultuosos,
De repente, me assombraram.
Enquanto tu marchavas, ocupado,
Não te deste conta do que senti.
Enquanto travava uma batalha,
Jovem e de peito aberto, aceitei
Uma crise fora da idade.
Abracei-a, com muita ansiedade.
Nunca desejei ter que atravessar
O deserto da mutação.
Tudo, em mim, mudou:
Meu corpo;
Minha mente;
Meu coração.
AUTORA: JOAQUINA VIEIRA
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