Morre o dia, nasce a noite
Trazendo sóis vivos, distantes,
E planetas vizinhos, brilhantes.
Renasço eu e o relento
Em minha visão plana, serena,
No imenso céu constelado.
Aninho-me na escuridão,
Harmoniosa até à exaustão.
E há pontos mais salientes
E há pontos mais salientes
Que de tão flamantes e diferentes,
Me enlevam e me encaminham.
E o pensamento parte, de mim,
Para as estrelas que brilham,
De brilhar ainda não esquecidas,
No tempo que já esqueceram.
No tempo que já esqueceram.
Mas a eternidade de seu brilho
Mostra a perenidade do meu trilho.
Tudo em cima, nada ao lado,
E a noite escura, aguardada,
De Lua e estrelas salpicada.
Do céu, minha meta, iluminam
Campos de trigo por recolher
E que na brisa me arrolam
Neste mundo negro, brilhante,
Formidável quimera, excitante.
E em meu rosto, os elementos
E em meu rosto, os elementos
De esperança semeiam ventos.
Uma noite melhor sempre virá
E a esperança insiste e voltará.
Por mais escuro que em mim resida,
Irei despertar, um dia, renascida.
Eu sei!
Algo de novo me iluminará...
Eu sei!
Algo de novo me iluminará...
Por: Joaquina Vieira
20/07/2011
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