A CONDESSA SEM CHETA

A CONDESSA SEM CHETA
MY BOOK

Saturday, 10 September 2011

AMOR OU PAIXÃO?



Indizível excitação
Ver despir uma mulher.
É desejo, é paixão,
Que será que, nela, vejo?
Emocionalmente me exponho, nua,
De mim despida, diante dela.
E da nudez, seu significado?
Será por ela ser bela,
Ou será o meu pecado?
Assisto, com insanidade,
Ao despir de uma mulher.
Meu primeiro impulso?
A ela me unir e a abraçar.
Faz desabrochar, em mim,
Todas as minhas fantasias
Mas, também, suas dores,
Sua história de mulher.
Erotismo que me assombra
Ao te ver assim, senhora.
Meu corpo por teu chora,
Vacila e pode, até, tremer.
Mas o sorriso não demora.
Despida de preconceitos,
Se fores sincera como és bela,
Serás um sonho de mulher.
És feita de saudades mas,
Isso, tu não sabes.
Preenches, mas desconheces,
As minhas noites e meus dias
Que, sem ti, são mais compridos.
E que faria eu, sem ti,
E o que posso fazer, contigo?
Se aprisionaste o meu pensamento,
Como refrear as minhas lágrimas?
Se subjugada, em sofrimento,
Escuto uma música, dolente,
Para vencer o silencio.
Por tua falta, mulher,
Nada mais me preenche.
Foste motivo para algo escrever,
Por nada mais me ocorrer.
Só isso, mulher!


POR JOAQUINA VIEIRA

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