Quando as palavras ocorrem
Com o peso de um passarinho,
Deposito-as em teu ninho,
Num canto do teu sorriso.
Alongo o meu olhar
Deposito-as em teu ninho,
Num canto do teu sorriso.
Alongo o meu olhar
Pelos ângulos dos teus braços
Que se traduzem em abraços,
A luzirem, ao luar.
Deixo antever, devagar,
A sombra da minha história
Num desfiar da memória.
É leve e brilha, a pupila
Que cintila e levita, em ti,
Que se traduzem em abraços,
A luzirem, ao luar.
Deixo antever, devagar,
A sombra da minha história
Num desfiar da memória.
É leve e brilha, a pupila
Que cintila e levita, em ti,
Sem que isso me prenda
No rendilhar de uma renda.
No rendilhar de uma renda.
Brincamos ao faz de conta
E és tu quem conta
E és tu quem conta
E sou eu a tonta,
Até ao clarear do dia.
Até ao clarear do dia.
Depois,
Jogamos às palavras,
Jogamos às palavras,
Com emoções mais pesadas,
Espreitando, nelas, a margem
Espreitando, nelas, a margem
Do voo que está por voar.
E assim vamos,
E assim vamos,
Construindo coisas simples,
Sem destino.
Não sabemos nada!
Assim vimos!
Sozinhos, somos um par.
Sozinhos, somos um par.
Por Joaquina Vieira
19/07/2011
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